1 de dezembro de 2007

Dia da Bandeira


Com algum atraso na minha postagem,
mas de enorme importância para o país.
(bandeiras colocadas em frente ao Congresso Nacional. Ato público do Sen. Cristovam Buarque. Em lugar do "Ordem e Progresso", as bandeiras traziam o lema "Educação é Progresso")

30 de novembro de 2007

Emissões de CO2 e outros impactos da energia nuclear

Trechos do artigo que li no site do Greenpeace sobre a falsa idéia da limpeza da energia nuclear:

"As usinas atômicas podem até ser menos poluentes do que usinas a carvão mineral ou óleo combustível, mas Angra 3 por exemplo tem um índice de emissões indiretas de gás carbônico (CO2) cinco vezes mais alto do que a energia solar fotovoltáica (solar) e eólica."

"Os dados constam do novo relatório do Greenpeace intitulado Cortina de Fumaça: emissões de CO2 e outros impactos da energia nuclear, que foi lançado nesta segunda-feira no Rio de Janeiro durante audiência pública do processo de licenciamento ambiental de Angra 3..."

"O Brasil dispõe de tecnologia e fartos recursos renováveis que inviabilizam a energia nuclear em todos os aspectos."

"Com os mais de R$ 7 bilhões previstos para Angra 3, seria possível, por exemplo, construir um parque eólico com o dobro da capacidade da usina nuclear, que é de apenas 1350 MW, sem gerar lixo tóxico e sem o risco de acidentes."

Mais informações:

http://www.greenpeace.org/brasil/nuclear/noticias/energia-nuclear-livre-de-emiss

http://www.greenpeace.org/brasil/documentos/nuclear/cortina-de-fuma-a

25 de novembro de 2007

Educação dos Iletrados

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na última terça-feira, 20 de novembro, a Lei nº 11.552 que prevê mudanças nas diretrizes do programa de financiamento do Governo federal, o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). A partir de agora, estudantes da graduação e até da pós-graduação (mestrado e doutorado) de universidades particulares terão direito ao financiamento de 100% dos custos das mensalidades. Antes, o valor estava limitado a 70% e a iniciativa restrita apenas aos alunos da graduação."

Mais uma ação do governo dos iletrados em prol da educação. Existem muitas falhas na política educacional na gestão Lula e muito mais ainda a ser feito, mas sem dúvida é uma gestão muito mais efetiva que o "lero lero" dos "trabalhadores e estudiosos" do PSDB.
O que os tucanos poderiam fazer é tentar colocar mais a teoria na prática. Não apenas a teoria em gestão, mas principalmente a teoria sociológica, aquela mesma que FHC mandou rasgar quando deixou de ser sociólogo e virou presidente. A soberba acadêmica beira o nojo pelas outras castas da sociedade. E nisso os tucanos vão ter trabalho. Afinal o partido quer estar mais próximo ao povo. Espero que isso seja mais uma ação real que de marketing. O Brasil ganharia.


Mais informações sobre o novo Fies:

14 de novembro de 2007

Democracia ou Plutocracia?

A democracia é assim denominada por ser a forma de poder na qual as escolhas estão na mão do povo. Isto é, a teoria assim a denomina. Mas será que existe ou poderá um dia existir de fato democracia?

A democracia tem como premissa básica a condição de um voto por cabeça. Assim, independente do poder econômico ou intelectual as pessoas têm o mesmo poder de escolha. Por isso dizemos ser um regime representativo, todo o povo vota e os governantes representam todo o povo.

Não é preciso argumentar para que se saiba que não é isto o que ocorre, todos vemos. Os governantes representam, em sua maioria, uma minoria da sociedade e isto é facilmente comprovado pelos maiores beneficiário das decisões dos três poderes, executivo, legislativo e judiciário.

Acredito que o fator de maior relevância pra que haja esta discrepância se chama Lobby. Esta é a ferramenta utilizada pela parte da sociedade que é de fato representada, à revelia do restante da população.

Porém, este é considerado por muitos um instrumento importante da vida democrática. Seria uma ferramenta de comunicação. Grupos organizados se utilizariam do Lobby para pressionar as instâncias tomadoras de decisões para que estas sejam favoráveis a suas demandas.

Isto se aplica também a outros planos, como as famílias e empresas. Um empregado faz Lobby para que o seu projeto seja aprovado pela gerência. Um filho faz Lobby para que os pais aprovem uma viagem de férias e assim por diante.

O Lobby seria então mais que importante, seria necessário para comunicar os anseios dos representados aos tomadores de decisão. As decisões seriam tomadas, em tese, por uma síntese dialética das reivindicações, maximizando a satisfação das necessidades demandadas.

A questão recai, então, sobre os fatores éticos e econômicos da ferramenta. O Lobby efetuado por um ramo forte da economia teria o mesmo peso que o Lobby exercido pelas associações de bairro? Seria ético fazer Lobby para aprovação de uma medida sabidamente maléfica à sociedade como um todo para benefício econômico de poucos?

Os descaminhos desta prática vão além do poder dos votantes. Este mesmo poder é relativo. O poder econômico, que tudo pensa comprar, também compra os meios de comunicação de massa, tão dependentes do capital. Ele compra com o objetivo de “vender” idéias aos eleitores, isto apenas para exemplificar o âmbito eleitoral. No final nós não sabemos se estamos escolhendo nossos representantes ou representantes de outrem.

Sendo o ser humano muito fácil de manipulação psicológica e social, ficam as questões: a democracia será aplicada de forma ética um dia? O poder do capital deixará de exercer poder de decisão maior que o poder social?

Não sei as respostas. Sou inclusive meio pessimista a este respeito. Porém, uma coisa pra mim é certa: existe uma maneira de diminuir o poder do capital e aumentar o poder do povo que é a educação de qualidade e universal. No dia em que todos os filhos tiverem acesso a uma escola com a qualidade das escolas dos filhos dos ricos as forças terão medidas mais justas.

2 de novembro de 2007

Tora Sequestrada

"Depois de um dia inteiro de muita tensão, os oito ativistas do Greenpeace que estavam sob cárcere privado em Castelo dos Sonhos, no oeste do Pará, foram autorizados a deixar a cidade. O grupo fora cercado na terça-feira por cerca de 300 pessoas e impedido de trazer uma castanheira para uma exposição no sudeste sobre a destruição da Amazônia. Os ativistas saíram com escolta da Polícia Militar apenas até os limites da cidade. A tora de castanheira, de 13 metros, ficou na cidade e segundo a prefeitura local será instalada numa praça que está sendo construída, como um monumento. O caminhão que trazia a árvore para São Paulo, e fora alugado pelo Greenpeace, foi devolvido a seu dono. "Para o Greenpeace, essa tora de castanheira é sim um monumento, mas da ausência de governo na Amazônia brasileira", afirmou André Muggiati, da campanha da Amazônia do Greenpeace. "A tora foi colocada na praça de Castelo dos Sonhos à revelia do Ibama e mostra que quem manda na cidade são os madeireiros, não o governo brasileiro. O Greenpeace tinha autorização para tirar a árvore da região e fazer a exposição, mas foi impedido. Os madeireiros não têm autorização alguma mas poderão fazer seu monumento."Os oito ativistas do Greenpeace foram cercados em Castelo dos Sonhos, no oeste do Pará, por cerca de 300 pessoas, entre madeireiros, políticos locais e moradores, e impedidos de seguir viagem até São Paulo com a castanheira. O Ibama havia autorizado a coleta e transporte da árvore pelo Greenpeace mas suspendeu a autorização na manhã desta terça-feira por pressão dos madeireiros.O Greenpeace pediu ao governo federal uma cópia do documento que revoga a autorização de transporte da árvore, mas até o momento nada foi enviado. Ao time de campo, o Ibama comunicou que a autorização havia sido suspensa e imediatamente ordenou ao motorista que retirasse a árvore e a devolvesse ao local de origem.Em nota divulgada em seu site, o Ibama afirmou que suspendeu a autorização para não agravar o conflito "entre representantes da ONG e moradores do município, área onde ocorre uma operação de fiscalização de desmatamento."

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"A árvore seria parte da exposição itinerante "Aquecimento Global: Apague essa Idéia", organizada pelo Greenpeace, para aproximar a realidade da Amazônia de milhares de brasileiros que nunca tiveram a oportunidade de ver a floresta de perto. A árvore, queimada ilegalmente em terras públicas no oeste do Pará, simboliza a rápida destruição da Amazônia e seria exibida em locais de grande visitação pública em São Paulo e no Rio de Janeiro para chamar a atenção da população sobre a necessidade urgente de zerar o desmatamento na Amazônia e, assim, contribuir para reduzir as emissões brasileiras de gases que provocam o aquecimento global."
Links:

16 de outubro de 2007

Decálogo do Educacionismo

Escrito por Cristovam Buarque
e assinado em baixo por mim.

1) A civilização industrial do crescimento econômico se esgotou na depredação ecológica e na divisão social. Se nada mudar, em poucas décadas, o aquecimento global desarticulará a economia e banirá a vida de muitas regiões do planeta. A desigualdade social se transformará em apartação social e quebrará o sentimento de semelhança entre os seres humanos.

2) A alternativa socialista se esgotou na ineficiência econômica, na falta de liberdade individual, na depredação ecológica e na constatação da falsa igualdade entre cidadãos.

3) O vazio de alternativas criou um sentimento de "fim da história", de "morte das ideologias" e "ausência de lideres", e deixou a política acomodada, impotente frente à marcha para a catástrofe do aquecimento global e da apartação global.

4) O Educacionismo defende a recuperação dos sonhos utópicos para a construção de um projeto civilizatório. Propõe como utopia a garantia da mesma chance para cada ser humano desenvolver seu potencial, conforme seu talento e sua persistência.

5) A mesma chance entre classes será obtida (i) por uma revolução educacional, que garanta a cada criança o acesso a uma escola com a mesma qualidade, qualquer que seja sua classe social ou a cidade onde ela viva, e (ii) pela adoção das medidas necessárias para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável que assegure os benefícios do desenvolvimento para as próximas gerações.

6) A escola de qualidade para todos exige padrões nacionais de equipamento e conteúdo, e um alto padrão nacional de salário e de formação do professor, que passa a ser visto como o principal agente da construção do programa e da utopia.

7) O educacionismo considera que o trabalhador do futuro deixará de ser operário e se transformará em operador, e que o capital-máquina será substituído pelo capital-conhecimento. Para tanto, a revolução educacional deverá ensinar um ofício moderno a cada jovem, ainda no Ensino Médio. Deverá ainda ir além da educação de base, fazendo uma refundação da universidade brasileira e criando os necessários centros de geração de ciência e tecnologia, em todas as áreas do conhecimento, garantindo a cooperação entre os setores públicos e privados.

8) Esses instrumentos revolucionários, necessários para a construção da utopia, exigem uma base eficiente nos sistemas político, social e econômico: (i) político: a definição de regras duráveis, que possam reger o processo democrático, garantir as liberdades individuais, assegurar justiça sem privilégios, dar poder ao eleitor e incentivar a participação popular e o respeito aos Três Poderes; (ii) social: assegurar a todos o acesso a saúde, moradia, água, esgoto, coleta de lixo, transporte público, serviços culturais; (iii) econômico: equilibrar as contas públicas, construir a necessária infra-estrutura de energia, transporte e serviços de logística, e dar um choque de eficiência na gestão dos negócios públicos e privados.

9) Consciente de que essa base eficiente e os instrumentos transformadores demorarão a apresentar resultados, o educacionismo considera necessário lançar um programa emergencial para enfrentar três problemas: o desemprego, a violência e a corrupção.

10) Na visão educacionista, o processo político se faz não apenas pelos filiados aos partidos organizados em siglas, mas sobretudo por militantes organizados em torno da causa educacionista, seja no processo eleitoral, seja nos movimentos sociais ou nas manifestações organizadas na rede virtual.
(Fonte: site www.cristovam.com.br)
(Foto utilizada: site www.albertsabin.com.br)

14 de outubro de 2007

Atrapalhar ajudando!

Citação de um blog muito interessante que achei pelas andanças da leitura: Dulcinea Cassis

"Pessoas que carregam os problemas e as responsabilidades de outros. Os motivos que levam as pessoas a agirem dessa forma são muitos. A maioria deles revestidos do sentimento e desejo de mostrar-se como uma pessoa "boa", que "ama" o outro. Mas, na realidade, é mais um "quero parecer 'bom' para ser amado". E nessa busca, acaba-se complementando de forma não saudável o outro, pois, "já que fazem por mim, não preciso fazer por mim mesmo". Sem a oportunidade de assumir as próprias responsabilidades, o outro deixa de crescer e assumir a sua própria vida. Conseqüentemente, ao querer fazer pelo outro o que ele mesmo deveria fazer, eu impeço o seu crescimento, não lhe faço bem. Ou seja, querendo ser "bom", acabo sendo "mau". Não somente para o outro, mas também para mim mesmo, pois assim como carregar muito peso nas costas faz mal à coluna, carregar a responsabilidade do outro faz mal à alma, e adoece fisicamente também."

Aqui o link do texto completo.

Aqui o link do Blog. (Se bem que já está na seção 'Os Outros')

6 de outubro de 2007

Auto-Sabotagem

Eu estava na estrada, voltando de Mossoró, e me dei conta de um comportamento completamente sabotador do brasileiro.

Quase todo carro ou caminhão que cruzava na estrada me dava sinal de luz. Inicialmente, eu achei que os outros motoristas indicavam animal na pista, mas eu não vi nenhum. Depois achei que eles estavam me avisando que o meu farol estava aceso mesmo de dia. Como eu sempre viajo com o farol aceso por questão de segurança, não liguei.

Depois de uns 30 Km dos primeiros avisos, tinha uma blitz da polícia militar. Uma barreira na fronteira do estado, provavelmente estavam procurando algum criminoso fugitivo. Só aí foi que me caiu a ficha. Eu sou mesmo muito ingênuo. Os motoristas estavam me avisando sobre a polícia.

Eu já tentei, mas ainda não consegui entender o que leva essa gente a agir assim. Ora, vejam só. Eu aviso a um criminoso procurado que a polícia está fazendo um bloqueio na estrada. O bandido desvia e foge. E eu fui o responsável pela informação para o bandido fugir. Que lindo!! Aí o delinquente não é pego, chega na minha cidade e assalta a minha casa. Aí eu vou encher a boca pro reporte policial colocando a culpa na polícia que não faz a parte dela.

É uma solidariedade que o brasileiro tem com o criminoso e contra a polícia e a lei que eu não entendo.

Mesmo que a intenção seja avisar apenas para colocação do sinto de segurança ou outro desvio pequeno, a sabotagem ainda é grave. Está apoiando uma infração que põe em risco a segurança no trânsito.

Não basta burlar as regras, tem que dar apoio aos outros que burlam. Mais uma função do "Jeitinho Brasileiro".

Mas não adianta ficar reclamando e se indignando com os casos de violência e corrupção se cometemos esses atos de sabotagem social. São esses pequenos gestos que dão suporte à cultura do jeitinho e da pequena infração inofensiva. Ora, são exatamente essas pequenas infrações que dão abertura para que cometam as maiores. Afinal, uma pessoa pode se achar no direito de julgar uma infração como grave ou leve a seu próprio critério e interesse. Exite argumento e desculpa pra tudo. Mas se é infração é infração.

A lei existe também como um mecanismo de ajustamento social. Se você acha que os legisladores não trabalham para isso, reveja o seu voto e exerça controle social sobre eles. Não fique só esperando a grande mídia fazer este controle, porque eles tem interesses diferentes dos da população.

Eu sou mesmo é partidário da política de tolerância zero. É o combate às pequenas infração que criam um ambiente e cultura inibidores de delitos mais graves. E isso é papel de cada um e não apenas do governo ou da polícia. Só existe o espertinho do trânsito porque há um mané que deixa ele passar lá na frente.

23 de setembro de 2007

Relatividade Brasileira ou A Morte da Dúvida

Depois de algumas conversas durante a última semana, a dúvida que reinava foi deposta. Dúvida em relação ao posicionamento no processo contra o Senador Renan Calheiros.
Ainda entendo, em parte, a construção do argumento dos que votaram a favor da manutenção do mandato do Senador Renan Calheiros. É muito frustrante ver os valores éticos serem defendidos apenas quando há interesse da elite e da mídia. É muito desconcertante, para políticos que passaram a vida criticando a corrupção da direita, ver uma campanha de massa jogar todas essas mazelas na costas da "esquerda". Pior ainda quando isso tem o claro intuito de destituir do poder forças populares para substituí-las por outras da elite.

Porém, com todos os argumentos possíveis de entendimento, mais uma vez a relatividade entra em jogo no Brasil. A mesma relatividade mãe do jeitinho brasileiro, que tanto nos atrasa. A mesma lei que nos faz votar nos menos ruins. A mesma que propaga que o bom é ser mediano, o melhor é não ser o melhor, para não se destacar nem ser perseguido, .

Pois é exatamente esta relatividade brasileira que nós não devemos aturar nem propagar. Mesmo estando nas entranhas da nossa cultura, isso deve ser expurgado. Afinal, a cultura é algo mutante e nós temos que evoluir, como pessoas e como sociedade. A luta interna e individual contra este inimigo é um bom começo para a evolução.

Retomando ao fim da dúvida: Lembrar da relatividade no comportamento do povo brasileiro me fez ver que a minha dúvida era, mais uma vez, um comportamento decorrente destes valores. Ora, mas se precisamos lutar contra eles, então a minha dúvida era na verdade inconsistente. A dúvida morreu. E a conclusão é muito simples, mesmo que não tenha sido tão fácil vê-la. A ÉTICA não pode ser relativizada. Só assim sairemos desse mar de lama em que a sociedade brasileira vive. A sociedade toda, não apenas o congresso nacional, como alguns insistem em dizer.

19 de setembro de 2007

Cegueira ou Má fé?

O Jornal Nacional não se deu ao trabalho de incluir Aécio Neves entre os envolvidos no “mensalão” de Minas.

Empresa de Vanguarda

No mesmo momento em que o congresso nacional vota o projeto de lei complementar 122/2006, que torna a homofobia crime de racismo, a Petrobras divulga internamente seus feitos na área.

Recebi um correio da comunicação institucional da empresa divulgando que, a partir de agora, o empregado ou empregada da companhia poderá inscrever na Petros, que é o nosso plano de previdência complementar, como seus beneficiário o parceiro do mesmo sexo. A mesma coisa já havia acontecido com o plano de saúde AMS desde julho.

Isto tudo é decorrente de uma gestão humanizada e de vanguarda. Não digo que não tenhamos reinvidicações, mas dá gosto trabalhar nesta estatal. Duvido que os empregados da Vale do Rio Doce tenham o mesmo orgulho trabalhando pro capital extrangeiro e se lixando pra população pobre ao redor das minas.

O código de ética da empresa, a estratégia corporativa de responsabilidade social e o Pacto Global, do qual a Petrobras é signatária, balizam estas decisões.

A Petrobras é desde o começo e continua sendo uma empresa a frente do seu tempo. Não é a toa que eu sempre digo que é uma mãe. Carrasca às vezes, como todas a que se prezam, mas uma mãe! Que sirva de lição para as empresas mundo afora!

17 de setembro de 2007

Movimento dos Sem Mídia

Tô dentro!!

http://edu.guim.blog.uol.com.br/

Agora é a vez deles!

Agora eu quero ver os discursos dos tucanos e dos DEMoníacos. Será que eles, e a mídia, serão tão aguerridos na defesa da ética, da moral e das verbas públicas como nos casos do PT e do Renan Calheiros?

Aguardemos!!

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/1977/artigo61479-1.htm

15 de setembro de 2007

Bimba!!

Se eu coloquei uma foto dum gato que eu nem conheço aí em baixo, porque não colocar a foto a Anita, que é a cachorrinha mais danada lá de casa?

A Dúvida Reina!!

Nos últimos dois dias vi duas manifestações contrárias ao senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Todas duas, claro, se referiam ao seu voto contrário à cassação do também senado Renan Calheiros.

A primeira foi um e-mail recebido num grupo de discussão. Um eleitor desqualificou o senador pelo seu posicionamento na questão. A segunda foi um comentário de uma pessoa próxima dizendo que tinha perdido o voto quando votou nele.

A meu ver a história é muito mais complexa do que se vende. Para a imprensa foi muito fácil apelar para a ética e moral, valores tão faltosos no Brasil atual. Com um argumento desse ninguém de bem se colocaria a favor do senador Renan Calheiros. A unanimidade da imprensa é no mínimo estranha. Não dá pra se posicionar escutando só um lado. Sem oposição não tem dialética.

Não estou dizendo que devamos abrir mão da ética e da moral por questões ideológicas. Os fins não justificam os meios! O que eu ando achando meio injusto é a crucificação de um só, quando todos nós sabemos que muitos são iguais e quase todo o resto é pior. A lei tem que ser para todos, inclusive para o Renan Calheiros. Mas qual é a justiça de só cassarem ele? O que está por trás de uma imprensa que só investiga os podres de um e esquece os outros? Ou será que o Tasso Jereissati, o José Agripino, o José Sarney não têm nenhum podre parecido com este do Renan?

Se aplicarmos a lei a todos, ficariam uns quatro ou cinco no plenário.

A lei é pra ser cumprida. Mas a finalidade da lei não é a justiça? Ando achando tão justo cassar o senador Renan Calheiros quanto prender os pobres pixadores e não prender os riquinhos espancadores de prostitutas. A polícia seleciona pela classe social, a imprensa seleciona pelos interesses obscuros do capital e da elite.

Apesar de tudo não podemos e nem devemos abrir mão da ética e da moral. A tolerência deveria ser zero. E aí reina a dúvida.

As opções é que são problemáticas. Nem sempre tem alguém ético e moral a ser votado. Nem sempre temos a escolha da tolerância zero. Quando só nos restam más opções, escolhemos a menos ruim. Vide voto na Luiziane no segundo turno pela prefeitura de Fortaleza. Acho que o senador Inácio Arruda deve ter pensado assim.

14 de setembro de 2007

Contra-Informação

Ontem fez 20 anos do acidente do Césio 137. Várias matérias na grande mídia lembraram a data. Mas existe aí um choque de informações. Enquanto os ecologistas e entidades da sociedade civil contabilizam 60 mortos decorrentes do acidente a mídia noticia apenas os 4 mortos iniciais.

Ora, porque uma mídia tão aguerrida a desmascarar as farsas do governo está divulgando as estatísticas oficiosas e não as que são de conhecimento da sociedade? Porque algumas vezes a mídia enfatiza a versão oficial e outras vezes não?

Mais uma vez podemos especular, baseados nos fatos, de que a diferença está no fator econômico. Quando interessa ao capital derrubar um governo popular, a versão oficial é considerada tendenciosa e manipulada. Quando a sociedade quer divulgar informações contrárias aos interesses do capital, a versão oficial é a mais fidedigna.

Casal 20

Em primeiro plano é o casal 20. Eu e a Gleyda, minha amada!!
Deitada atrás e a mesma menina que está tomando conta de mim na foto abaixo.

13 de setembro de 2007

É o novo!!!

Esse aí sou eu, nos idos de 1982, com minha mana Thêmis!!

Rir pra não chorar

No meio deste misto de raiva, vergonha e dúvida achei um ponto de vista interessante. O jornalista Paulo Henrique Amorim, que agora faz parte da seção "Os Outros!", resumiu em uma enquete um lado da história que faz crescer o sentimento de dúvida. Mas não dá pra ficar sério.

A Enquete:

"As viúvas do Renan.

Quem chorou mais com a absolvição do Renan?

Lucia Hippolito
Cristiana Lôbo
Dora Kramer
Eliane Cantanhêde
Miriam Leitão
Mônica Veloso"

É rir pra não chorar.

Vida de Embarcado Petrobras

Trabalhando com uma gata do lado!

12 de setembro de 2007

Blog e Fotolog


Eu vou usar o blog de Fotolog também.
E pra começar taí a vista da janela quando eu fui tomar café hoje. É o navio Lobato, que fica aqui do lado recebendo o óleo produzido e, do lado de lá, é um navio aliviador. Ele vem, transfere o óleo do Lobato pra ele e vai embora para as refinarias.

11 de setembro de 2007

Concordo

"Na Justiça, a dúvida é a favor do réu. Na política, a dúvida tem de ser contra o político"
Cristovam Buarque

Sistema Social

A definição de sistema veio da biologia. Sistemas vivos. Sistemas abertos. Macro-sistemas e sub-sistemas.


O sistema retira os recursos do meio-ambiente, os processa e devolve ao meio-ambiente estes recursos transformados. Tudo isso com um objetivo. Comparando as saídas do processamento com o que foi planejado o processo é reorganizado para que o planejamento seja cumprido. Isto é retroação ou feedback. Muito basicamente é esta a forma de funcionamento dos sistemas.


Uma questão muito importante é a inter-relação das partes destes sistemas. A teoria do caos explica bem. O comportamento de qualquer elemento influencia o todo. A mudança no processo de um sub-sistema influencia o sistema, que por sua vez influencia o macro-sistema. O mesmo ocorre no sentido inverso. Qualquer mudança no macro-sistema afeta o sistema, que por sua vez afeta o sub-sistema.


Funciona para um vírus e para uma pessoa. Isso porque um sistema é formado de sub-sistemas e é parte de um macro-sistema. No mesmo exemplo podemos dizer que a pessoa seja um sistema formado por células, bactérias, vírus, energia... E também faz parte de um macro-sistema, que é a sociedade.


Assim, a sociedade também pode ser analisada como um sistema. É um sistema formado por uma infinidade de sub-sistemas: pessoas e organizações. Sistemas sociais.


Assim como no corpo humano um vírus é um elemento que trabalha para o desequilíbrio do sistema e existem outros elementos para neutralizá-lo e eliminá-lo, podemos ser elementos que geram equilíbrio ou desequilíbrio à sociedade. Cada um escolhe. Queremos ser vírus ou elementos de equilíbrio? A boa auto-sustentabilidade dá o caminho: equilibre. A si mesmo e ao todo.

Recomeço

Eu estava aqui, bem quietinho, lendo um livro de marketing do tempo em que o Kotler não tinha nem nascido. Bom livro, muito prático. Sim, mas o que eu queria dizer mesmo é que eu estava aqui, embarcadinho da Silva, e começaram a surgir mil e uma ideias na minha cabeça louca. (Isto é muito comum quando eu estou lendo. Acho que é deficit de atenção.) Pensei em escrever esta minha insensatez. (Qualquer semelhança com o título do livro novo do Cristovam Buarque é mero excesso de pretensão).

Aí, como é de costume, parei de ler e fui pensar de propósito, já que o pensamento "sem querer" não estava deixando eu ler mesmo. Lembrei da minha irmã Thêmis que deu pra publicar as viagens psicológicas dela num blog. Como nada se cria, tudo se copia, lá fui eu criar um blog pra mim. Qual foi a minha surpresa: Eu já tinha um. Este aqui.

Olha só o nome: Le Petit Goûter. Se não fosse um nome sugerido pela pessoa que eu mais amo, minha esposa, até pareceria meio gay. Nada contra os gays, mas eu não sou. (O nome do blog mudou depois deste post. Não por segundas interpretações, mas por ser um blog de carater nacionalista. Não fazia sentido um nome em francês)

É que a Gleyda, esta que eu tanto amo, é professora de francês. Foi minha primeira professora de francês, por sinal. Quando criei este blog eu estava na primeira das várias tentativas de namoro que depois de três anos e meio virou um maravilhoso casamento.

Finalizando: este texto aqui é só pra declarar que eu estou reativando o blog e espero que tenha saco e ideias pra colocar aqui. Um recomeço, então. Como hoje eu tenho mais ideias loucas que naquele remoto tempo em que o blog nasceu, pode ser que isto se concretize. Abraços a quem quiser ler.